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Mancha amarela – Fungo Mycovellosiella koepkei
Esta doença já foi relatada em 37 países. Sua importância é maior nas regiões úmidas em que a cana floresce. No Brasil, a mancha amarela predomina na zona litorânea chuvosa do Nordeste e na região da Bacia Amazônica.
Embora a infecção ocorra nas folhas novas, os sintomas são visíveis somente nas folhas mais velhas e são evidenciados por manchas vermelho-amareladas, irregulares e de tamanho variado. As manchas localizam-se em uma das faces das folhas e na face oposta desenvolvem-se manchas cloróticas (brancas ou amareladas), visíveis contra a luz. Em ambientes favoráveis, as manchas podem cobrir quase toda a folha, que fica com aspecto aveludado e cinza.
Nas regiões tropicais úmidas, quentes e nubladas, onde a cana-de-açúcar floresce no período de chuvas, só o cultivo de variedades resistentes tem controlado a doença. Altas doses de nitrogênio favorecem o desenvolvimento da doença.
Mancha ocular – Fungo Bipolaris sacchari
A mancha ocular ocorre em pequena escala na maioria dos invernos chuvosos. No Brasil, a doença é mais frequente no Estado de Santa Catarina, vale do Rio Itajaí, na região norte do Paraná e, apenas ocasionalmente, no Estado de São Paulo.
O sintoma mais típico da doença manifesta-se nas folhas, na forma de numerosas manchas redondas, o que evidencia morte do tecido vegetal. Essas manchas são, inicialmente, pardas e, mais tarde, tornam-se marrom-avermelhadas. O tamanho das lesões varia de 0,5 a três centímetros. Em variedades muito suscetíveis podem aparecer estrias de até 60 centímetros.
Quando as condições são favoráveis, a mancha ocular atinge as folhas novas do ponteiro, causando a morte dos tecidos jovens, do colmo imaturo e até da touceira jovem. O fungo também pode causar queda de germinação.
O método mais prático para controlar a doença é o uso de variedades resistentes. Deve-se evitar o excesso de nitrogênio na adubação e o plantio de variedades suscetíveis nas margens de lagos, rios e baixadas, onde o ar frio e a neblina acumulam-se durante o inverno.
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Cana-de-açúcar
Fontes: Embrapa, Wikipédia e UFPB, Ebah
Postado por Silvana Teixeira
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