Você sabia? Que se ganha, com um hectare de criação de peixes, o mesmo que em 100 hectares de soja, explica o professor Dr. Giovanni Resende, do Curso CPT Criação de Peixes - Como Implantar uma Piscicultura.
A piscicultura causa baixos impactos ambientais, gera empregos e serve de sustento para inúmeros produtores rurais. São várias as espécies de peixes que podem ser criadas, como tilápia, pacu e tambaqui. Entretanto, para o sucesso da piscicultura, são necessários alguns cuidados com a localização, a estrutura, a alimentação e a reprodução dos peixes.
O nome dado à análise da inclinação do solo é levantamento planialtimétrico. Essa análise permite que o técnico faça o planejamento dos formatos e disposição dos açudes ou viveiros, de modo a aproveitar a área total disponível ao máximo.
Quando os peixes chegam ao peso e tamanho ideais para juvenis, eles são transferidos para outra piscicultura para engorda ou para as unidades de engorda na própria piscicultura. Essa fase vai até a comercialização, ou seja, até o momento de abate, se for peixe de corte para abatedouro/frigorífico. “Se as condições climáticas e o manejo estiverem corretos, é possível obter um lote de tilápia, por exemplo, com média de 900 g, num prazo de 210 dias de cultivo”, explica Prof. Dr. Giovanni Resende de Oliveira, do Curso CPT Criação de Peixes - Como Implantar uma Piscicultura.
A produção de peixes ornamentais pode ser considerada um dos setores mais lucrativos da piscicultura. Teve origem na China, há alguns séculos atrás e, desde então, tem se espalhado pelo mundo. No Brasil, a piscicultura ornamental iniciou-se na década de 20, quando o imigrante Sigeiti Takase, filho de um comerciante de peixes ornamentais no Japão, chegou ao Rio de Janeiro trazendo consigo algumas espécies asiáticas em sua bagagem.
A criação de peixes é uma atividade que está crescendo em todo o mundo em um ritmo acelerado. De acordo com estimativas da FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a atual produção de pescado deverá dobrar quinze anos nos próximos.
A piscicultura é um ramo da aquicultura e se destina à criação de peixes tanto em água doce quanto em água salgada. Essa atividade está entre as mais antigas praticadas pela humaninade. No Brasil, os recursos pesqueiros são fonte de renda e trabalho para muitas famílias. Nos últimos anos, tem havido uma demanda crescente por esse importante alimento. O mercado é promissor e o governo tem direcionado investimentos a ele, visando ao desenvolvimento do mesmo.
Os sistemas extensivos são considerados uma técnica rudimentar de criação artificial de peixes, pois se assemelham muito ao ambiente natural desses animais. São de baixo custo de implantação e, além disso, neles não se praticam um manejo adequado e, também, não utilizam nenhum tipo de insumos, ou seja, não há fornecimento de ração artificial (comercial) aos peixes.
Para evitar a erosão do solo, é necessário construir caixas e bacias de contenção para chuvas torrenciais, impedindo o escoamento das enxurradas nas unidades produtivas. Mantenha o local dos açudes ou viveiros cercados, pois, além da erosão, a presença de animais pode causar estresse nos peixes, afetando seu desempenho.
Dentre os diversos aspectos relacionados à piscicultura, aqueles envolvidos com a alimentação vêm sendo amplamente discutidos, principalmente por representarem cerca de 70% dos custos de produção em sistema de cultivo intensivo.
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