Para se construir um belo jardim, ter apenas uma noção de sua estética não é suficiente. Deve ser feito todo um estudo da área a ser jardinada e saber as técnicas de plantio, bem como os fatores que influenciam no desenvolvimento das plantas. Algumas pessoas veem essa atividade como um hobby. Mas um jardim bem feito é uma verdadeira arte profissional, que exige técnicas, criatividade e planejamento.
Alguns estilos de jardim são:
Clássico: É um jardim mais formal, com equilíbrio de suas formas. Caracterizado pelas linhas geométricas e simetria do traçado;
Selvagem ou Contemporâneo: É um jardim mais moderno, desorganizado. Caracterizado por sua descontração;
Rochoso, também conhecido como Seco ou Desértico: É caracterizado pelo uso de rochas em suas composições;
Japonês: É projetado de maneira que cada espécie seja valorizada e que os recantos criados tenham por objetivo levar as pessoas à meditação;
Tropical: Caracterizado pelo uso da exuberância das florestas tropicais;
Ecológico: Caracterizado pelo uso de plantas que já não existem em abundância na natureza;
Árabe: Caracterizado pelo uso de fontes e grandes pátios internos em sua estrutura;
Clean: Caracterizado por ter menos flores e mais folhagens arbustivas.
Cuidados com a irrigação do jardim
Para manter o jardim sempre bem cuidado e com aspecto de vitalidade, o sistema de aspersão é essencial. Existem vários tipos desses sistemas. Variam dos mais simples, onde os aspersores são mudados de lugar manualmente até irrigar toda a área, aos mais sofisticados, estes automatizados. Apenas analisando o projeto é possível escolher qual sistema será usado.
Os aspersores são de grande eficiência na irrigação, embora a mangueira seja a mais utilizada. Eles podem ser encontrados como peças decorativas, com diferentes formatos, cores e tamanhos. Alguns tipos são:
Portáteis: são os que se encaixam na ponta da mangueira, causando o aspecto de chuva;
Modelo estático: dispersa a água em um raio de até 4 m; deve ser mudado de lugar para que irrigue todo o terreno;
Modelo giratório: variação do modelo estático, sendo que sua base pode girar sobre
si mesma, aspergindo água por todos os lados;
Modelo oscilante: é o mais versátil e econômico, permitindo dirigir o fluxo de modo a irrigar não somente áreas circulares, como também áreas retangulares e quadradas;
Sistemas subterrâneos: consiste em uma tubulação, enterrada a 20 ou 30 cm de profundidade da superfície. Essa tubulação alimenta os aspersores retráteis por meio de água sob pressão, que é impulsionada por uma bomba centrífuga.
Como irrigar?
O ideal é que a irrigação seja feita duas vezes ao dia. Uma pela parte da manhã e outra ao entardecer. Caso não seja possível os dois horários, é interessante priorizar o final da tarde.
Deixa-se a água atingir as folhas, sem exagero, fazendo com que o verde se destaque. A irrigação deve terminar quando o solo ficar úmido, no entanto sem formar poças d'água.
Por Natália Mayrink De Lazzari
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