Quando o desenvolvimento do potro atinge a maturação, a sua glândula hipófise libera o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) que ativa a córtex da glândula suprarrenal da égua. Essa glândula libera os esteroides para a síntese de estrógenos. A ação dos estrógenos se faz presente no trato genital, dilatando o cérvix, dando início à formação do canal do parto.
A prostaglandina secretada pelo útero estimula o ovário a produzir relaxina, que em ação conjunta com estrógenos atuam no relaxamento muscular (miorrelaxante) e estimulam a neuro-hipófise a secretar a ocitocina que provocará as contrações uterinas, dando início à manifestação externa de sinais que identificam a primeira fase do parto.
Com a dilatação do canal do parto, o potro é movido em direção à vagina, forçado pelas contrações uterinas, até o ponto em que o casco envolvido pela membrana amniótica rompe o alantocórion que, em forma de cunha, ajudou a dilatar o canal do parto. O líquido liberado umedece e lubrifica o canal do parto.
Nas outras espécies, essa primeira fase é mais visível, pois os esforços abdominais são intensos. Na égua, as manifestações externas não se refletem claramente, dada a ausência dessa atividade muscular enérgica. Essa fase pode passar despercebida para olhos menos experientes.
A duração normalmente vai de um curto intervalo até 24 horas.
Os sinais mais comuns são:
Inquietude (procura isolar-se);
Ladeio de cauda;
Transpiração excessiva;
Deita por períodos curtos;
Defeca com frequência e urina em pequenas quantidades;
Externamente não demonstra sinal de esforço; e
Alimenta-se nos intervalos de contrações mais fortes.
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Por Andréa Oliveira.
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