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Quais as melhores medidas de prevenção de incêndios?

A conscientização das pessoas ainda é a melhor medida preventiva, não somente para o controle de incêndios, mas também para a conservação ambiental

Incêndio na mata

 Uma série de fatores podem tanto evitar como impedir incêndios, principalmente na época da seca. Com a adoção de medidas proibitivas, como banir o turista ou proibir a visitação, obtêm-se resultados imediatos para uma determinada área. No entanto, esse tipo de medida deve ter caráter temporário, pois não conscientiza a população e não pode ser estendida para grandes áreas. Por isso, a conscientização das pessoas ainda é a melhor medida preventiva, não somente para o controle de incêndios, mas também para a conservação ambiental.

Conscientização da população

A conscientização das pessoas deve ser a primeira iniciativa na prevenção de incêndios florestais. Esse trabalho pode ser realizado por meio de contatos individuais ou em grupo, com a elaboração e divulgação de material de apoio, a realização de reuniões, seminários, palestras, e/ou entrevistas. O conhecimento prévio das características da população confrontante permitirá a definição da melhor estratégia de abordagem. Deverá ser realizada, pelo menos uma visita, antes do período crítico - no período da seca, procurando motivar os confrontantes quanto ao problema, além de estabelecer laços de parceria, difundir normas legais existentes e distribuir material de apoio.

A participação de representantes de órgãos federais, estaduais ou municipais nesta abordagem deve ser viabilizada. O contato pessoal, apesar de ser um método caro, apresenta bons resultados, pois permite um diálogo direto, o que é muito importante para a população rural, geralmente carente de informações. Dependendo da região, o contato em grupo poderá ser realizado, criando sinergia e aumentando a participação nas atividades de prevenção.

Vigilância fixa e móvel

A finalidade básica da vigilância é detectar o foco de incêndio no estágio inicial e acionar, imediatamente, o serviço de combate para debelar o fogo. Outro objetivo importante da vigilância é a fiscalização da área, a fim de impedir a ação de pessoas estranhas. Existem dois tipos de vigilância: a fixa e a móvel.

1. Vigilância fixa

A vigilância fixa normalmente é feita com a utilização de um observatório, que pode ser uma torre de incêndio. Quando se trabalha com áreas muito grandes ou demasiadamente acidentadas, é necessário um conjunto de torres que funcionem por meio de triangulação entre elas, para que de uma torre dê visão às outras.

Os principais critérios para a instalação das torres são o local de maior altitude dentro da área, o número de torres a instalar, as zonas de ocorrência e principalmente o acesso até o local. Nem sempre é necessária a instalação de torres. Em regiões acidentadas, podem ser feitos abrigos em pontos estratégicos, aproveitando-se os acidentes geográficos.

Para que a detecção possa ser eficaz, deverão ser requeridas determinadas características pessoais ao observador, como boa acuidade visual, experiência e concentração. Da mesma forma, deverão também ser proporcionadas ao fiscal boas condições de observação e um completo equipamento de comunicação.

2. Vigilância móvel

Normalmente, a vigilância móvel tem um custo de instalação mais baixo, mas de manutenção alta. A vigilância móvel consiste no patrulhamento terrestre feito a pé, a cavalo, de moto ou com qualquer outro tipo de veículo. Esta vigilância é eficaz, uma vez que tende a ser feita em locais distantes, não cobertos pelo sistema de torres. A presença do patrulheiro na área intimida e dificulta a ação de estranhos. A vigilância móvel também pode ser feita com aviões ou satélite.

São meios mais onerosos, mas que podem ser eficientes quando se tratar do patrulhamento de grandes áreas. Os sistemas de vigilância devem ser dotados de Centros de Prevenção de Incêndios Florestais, que são estruturas operacionais que funcionam 24 h por dia durante a época de maior ocorrência de incêndios.

As funções que lhes são atribuídas são as seguintes:

→Centralizar as informações de vigia relacionadas à existência de incêndio, à sua localização correta e à informação de ocorrência pelos corpos de bombeiros e pelas brigadas de incêndio;

→Acompanhar a evolução dos incêndios, informando os responsáveis pelo combate sobre as infraestruturas existentes e sobre as suas características (rede viária, rede de defesa contra incêndios, locais de apoio, pontos de água);

→Recolher elementos para o relatório posterior do incêndio.

Aplicação da legislação

Existem pessoas que, mesmo após campanhas de conscientização, são descuidadas ou agem de acordo com seus interesses pessoais, não obedecendo à legislação. Para estas, a aplicação rigorosa da lei é a medida mais eficiente na prevenção de incêndios. Entretanto, para ser aplicada, deve-se determinar a causa do incêndio, identificar a pessoa responsável pelo fogo e provar legalmente o seu envolvimento no incêndio.

Por Andréa Oliveira.

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