Perfumaria é setor brasileiro que alcança quarta colocação no cenário mundial

Não existe argumento mais convincente do que a fragrância de um bom perfume.

A origem do aroma é concreta e material, mas o fascínio que ele provoca tem origens em fatores imateriais e abstratos. Um mesmo perfume produz efeitos sensoriais diferenciados. Como acontece com a música, o perfume chega ao ser humano pelos canais físicos e materiais dos sentidos, mas seu processamento no interior das pessoas tem muito a ver com as conotações transcendentais da imaginação, que a materialidade não alcança. Por essa facilidade de atingir diretamente a imaginação, despertando sentimentos agradáveis, ou memoráveis, esse tornou-se um produto vendável por si só.

A indústria brasileira de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos avança a um ritmo só visto nas economias asiáticas. De 1996 a 2006, o crescimento anual médio foi de 10,9%, perante 2,6% da indústria em geral e igualmente 2,6% do PIB nacional. Os números deixam claro a força e a estabilidade do segmento de perfumaria, banho e cosméticos na economia nacional, demonstrando ser um ótimo investimento, e comprovando a quarta colocação do Brasil no cenário internacional.

Quem pretende fabricar perfumes deve, em princípio, familiarizar-se com a descrição olfativa das principais notas aromáticas. O critério é tão subjetivo quanto o adotado para descrever as cores e suas nuanças. A forma utilizada é a referência com a fonte natural, cujo odor mais se aproxima da nota aromática descrita.

O comércio de perfumes se caracteriza por venda de impacto, passional e imediata.

As composições aromáticas (essências) utilizadas na fabricação de perfumes obedecem a uma estrutura padrão, integrada por três partes distintas: o corpo do perfume, representado por uma mistura de especialidades aromáticas, denominadas bases, contendo enorme variedade de odoríferos naturais e sintéticos, as quais determinam a natureza do perfume (floral, oriental ou chipre); a fixação da fragrância, composta de odoríferos naturais ou sintéticos, de baixa volatilidade e com aroma mais próximo ao do corpo do perfume, que evitam que o corpo do perfume e as notas de acabamento evaporem-se rapidamente; e o acabamento que constitui o toque final que os perfumistas conseguem com extratos florais absolutos e com odoríferos extraídos dos óleos essenciais puros, conferindo ao perfume o aroma natural das flores, sendo responsável pela frescura, suavidade e harmonia.

Com abordagem abrangente e diversificada, embora sem aprofundar nos aspectos eminentemente técnicos, o curso  “Perfumaria - Sabonetes, Perfumes, Óleos e Sais de Banho” elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas  pretende mostrar o emprego de composições aromáticas em diversos produtos da área de perfumes, cosméticos e de higiene pessoal. Nele você receberá informações do químico Francisco Marco Ferreira, com a colaboração da professora Adriana de Souza, ambos da Casa das Essências SS.

Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.

Não existe argumento mais convincente do que a fragrância de um bom perfume. Por essa razão, seu comércio se caracteriza por venda de impacto, passional e imediata. O consumidor, fascinado pelo seu efeito, não se impressiona com a embalagem, nem se intimida com o preço. Isso explica o sucesso de todos que, mesmo sem experiência na área de vendas, ingressam nessa maravilhosa e gratificante atividade.