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Óleos lubrificantes - funções e qualidades para com os motores

O óleo lubrificante no motor entra limpo, claro e sai sujo e contaminado. Sua função é arrastar todas as impurezas, evitando que se depositem no motor

trator em funcionamento em uma propriedade agrícola

 

A vida de um óleo lubrificante dentro de um motor ou máquina é ingrata: entra limpo, claro e, ao ser drenado, sai sujo, contaminado e contendo impurezas. A crença popular de que o óleo deve sair como entrou, isto é, limpo, é enganosa. A sua função é exatamente oposta, pois deve arrastar todas as impurezas, evitando que se depositem no motor. Isso acontece porque o lubrificante cumpre as seguintes funções:

1) Reduzir a resistência causada pelo atrito (lubrificar)

A redução da resistência causada pelo atrito ocorre sob as seguintes circunstâncias:

a) durante a partida a frio - a viscosidade do óleo não deve ser excessivamente elevada para proporcionar fácil bombeamento e, consequentemente, rápida circulação pelo motor nesse momento crítico em que existem apenas tênues películas lubrificantes sobre as superfícies em movimento e de contato de metal com metal.

b) baixa resistência ao movimento - proporcionar ao motor a rotação mínima necessária para a partida (em torno de 60 rpm). Entre bielas, mancais e engrenagens, deve sempre haver uma película lubrificante de viscosidade mínima para evitar o risco do contato de metal com metal. Entre os anéis e os cilindros, o óleo deve ter sempre viscosidade suficientemente elevada, sob as altas temperaturas que ocorrem nessa região.

c) proporcionar películas lubrificantes suficientes - sob as mais variadas e elevadas temperaturas de operação, para prevenir o desgaste prematuro do motor.

2) Proteger contra corrosão e desgaste

As superfícies metálicas devem ser protegidas contra a ação corrosiva dos subprodutos provenientes da decomposição (queima) do combustível. Mediante a intervenção no mecanismo de atrito, deve reduzir as consequências dos contatos inevitáveis entre superfícies em movimento relativo entre si. Deve resistir à formação de depósitos, os quais afetam a lubrificação. Deve contribuir para a eliminação de poeira e outras impurezas por meio da ação dispersiva - evitar que esses materiais depositem-se sobre as superfícies internas do motor e fazer com que sejam removidos juntamente com o óleo usado por ocasião da troca.

3) Facilitar a partida

A viscosidade do óleo deve ser suficientemente baixa para permitir fácil partida sob temperaturas baixas (até -10oC), sem apresentar viscosidade excessivamente baixa sob a temperatura normal de operação. Além disso, deve apresentar fácil bombeabilidade (MRV) para assegurar rápida circulação pelo motor durante os primeiros instantes de funcionamento.

4) Vedar

A ação de vedação do lubrificante no motor é necessária na área dos anéis do pistão, principalmente quando ele se encontra no ponto morto superior (quando o pistão atinge a parte mais alta do seu curso dentro do motor). Ele deve contribuir para manter reduzido o desgaste dos anéis, e não deve contribuir para formação de depósitos nas ranhuras dos anéis.

5) Facilitar a eliminação de produtos indesejáveis (limpar)

Durante o funcionamento do motor, poeiras, fuligem de combustão, resíduos provenientes de desgastes e outros produtos orgânicos e agentes poluidores entram no óleo, e provocam formação de depósitos, acelerando o desgaste do motor. O óleo deve ser capaz de mantê-los em suspensão, através da sua capacidade dispersante, seja qual for a temperatura ou as condições físico-químicas. Deve, ainda, ser capaz de dissolver certos componentes orgânicos, particularmente, produtos pesados de oxidação.

6) Arrefecer

Uma das funções importantes desempenhadas pelo óleo lubrificante, nas mais diversas aplicações, não apenas no motor, é de arrefecer (ou de impedir que a temperatura se eleve muito, o que resultaria na fundição do motor). No motor, essa ação é necessária principalmente na área dos pistões e dos mancais.

7) Evitar a formação de espuma

Em consequência de haver muitas partes móveis do motor, o óleo é constantemente agitado com o ar. Isso produz espuma, que nada mais é do que muitas bolhas de ar que não estouram rapidamente. Normalmente, elas sobem para a superfície e daí estouram, mas a água e outros contaminantes diminuem a velocidade e o resultado é a formação de espuma. A espuma não é bom condutor de calor, e, se for excessiva, prejudica o arrefecimento do motor, e não suporta cargas, o que acelera o desgaste dos tuchos e mancais.

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Por Silvana Teixeira.

 

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