Mel: embalagens para armazenamento e comercialização

É recomendado que o mel seja embalado em vasilhames de boca larga para que o consumidor possa consumi-lo mesmo em processo de cristalização. A embalagem do mel deve contar com um rótulo frontal identificando o produto, tipo de florada e sua marca, juntamente com ilustrações atrativas.

São permitidas informações sobre a qualidade do mel, cristalização, como torná-lo líquido, dicas de consumo e receitas. Por exigência legal e como forma de orientação ao consumidor, o rótulo deverá conter ainda as seguintes informações:

- Peso líquido.
- Data de envase.
- Origem do produto.
- Razão social da empresa produtora e envasadora.
- Nome fantasia.
- Selo da defesa sanitária.
- Número de registro nos órgãos competentes de fiscalização.
- Validade.

Registro no Ministério da Agricultura

O produto e o rótulo, para estarem aptos à comercialização, deverão estar devidamente registrados no Ministério da Agricultura.


Tipos de Embalagens

Seja em vidros ou em plásticos, o mel pode ser embalado manualmente, direto no registro de saída de mel, embalagem por embalagem. Como o mel é vendido por peso, é aconselhável fazer a pesagem de cada embalagem e de seu conteúdo. Depois a embalagem é fechada. Os potes de plástico têm menor custo que os de vidro, são mais leves e são bastante resistentes. No varejo, porém, a embalagem mais usada é o pote de vidro, considerada mais higiênica pelos consumidores, e que também consegue mostrar com mais fidelidade a coloração, a textura e o brilho do mel, ajudando, inclusive, a destacá-los.

- Potes e bisnaga

Os potes ou as bisnagas devem ser lacrados, utilizando-se um sistema de lacre de plástico, sendo esta também uma forma de garantir a qualidade do produto ao cliente. Para estocagem ou comercialização, as embalagens devem estar limpas. Após o envase, deve-se verificar se não ficaram restos de mel na tampa ou na parte externa. Esses restos atraem insetos e podem fazer com que o consumidor rejeite o produto. As bisnagas são feitas de plástico, possuem bico dosador, que facilita a retirada do produto, e são consideradas pela maioria dos consumidores como a mais prática. Os formatos são variados, assim como a coloração que, na maior parte das vezes, é transparente, e o volume interno, geralmente, é de 280 g.

- Sachês

O sachê é um saquinho plástico, bastante resistente, fechado por meio de uma seladora, contendo 4 g de mel. Os sachês são classificados como embalagem para consumo individual, e podem ser vendidos em fitas, as quais são embaladas em sacolas ou potes de plástico, contendo 250 ou 500 g de mel.

A embalagem em sachê exige uma embaladora apropriada e apesar de ter um custo de implantação mais elevado, esse sistema permite agregar maior valor de mel, que pode ser comercializado por um preço ligeiramente maior por Kg, destinado principalmente ao público infantil.

- Latas de alumínio

Nas vendas por atacado, ou quando se pretende fazer estocagem do mel, geralmente, são utilizadas latas de alumínio, com volume interno de 18 L, que correspondem a 25 Kg de mel. Esse tipo de embalagem conta com revestimento interno apropriado para o armazenamento de alimentos, e oferece a vantagem de ser o facilmente manipulada, transportada e empilhada.

- Balde plástico atóxico

Os baldes plásticos atóxicos também são usados na venda por atacado e para estocagem, como um substituto, cada vez mais presente, das latas de alumínio. São leves, práticos, não amassam, sendo, portanto, mais duráveis, e têm alças para transporte.

- Tambores

A embalagem ideal para transporte e estocagem, em grande quantidade, é o tambor metálico, que tem capacidade para 300 Kg de mel. Internamente, tem um revestimento apropriado para a conservação de alimentos. É a embalagem utilizada na exportação de mel, feita em contêineres.

Quaisquer que sejam os tipos de embalagem adotados, estas deverão ser colocadas em caixas de papelão ondulado, que, por sua vez, serão estocadas em protegido de umidade.

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Por Silvana Teixeira.