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Manejo reprodutivo de novilhas - aprenda a fazer

Quando manejadas adequadamente, novilhas leiteiras de raças taurinas, principalmente holandesas, podem atingir a puberdade com menos de um ano de idade

Novilhas


Quando manejadas adequadamente, novilhas leiteiras de raças taurinas, principalmente holandesas, podem atingir a puberdade com menos de um ano de idade, quando já devem estar pesando acima de 300 kg de peso vivo e estarem aptas a entrar em um programa reprodutivo. Entretanto, é interessante esperar um pouco mais, até que elas se desenvolvam o suficiente para serem inseminadas, contanto que a idade ao primeiro parto não ultrapasse os 24 meses.

Mas, tratando-se de novilhas mestiças Holandês x Zebu, a situação torna-se um pouco diferente, uma vez que elas atingem a puberdade mais tarde, sendo, geralmente, acasaladas em torno dos 20 meses de idade, com peso corporal acima de 340 kg. A idade ao primeiro parto mais comum entre fêmeas meio sangue (F1) é de aproximadamente 30 e 35 meses, com peso vivo médio de 450 kg.

Segundo Beatriz Cordenonsi Lopes, professora do Curso CPT Como Produzir Mais Leite e Mais Bezerras, “É importante destacar o potencial de produção leiteira das diversas raças zebuínas criadas no Brasil, com destaque para a raça Guzerá e, de forma mais intensa e longa, o Gir Leiteiro, tiveram um processo de seleção para produção de leite”.

Depois de décadas de seleção, são muitos os aspectos que caracterizam e definem o Gir Leiteiro como raça especializada na produção de leite. A vaca Gir Leiteiro é mais descarnada e angulosa, o que evidencia o tipo econômico selecionado. As articulações são mais limpas e não se observam camadas espessas de musculatura ou acúmulo de gordura na carcaça, principalmente quando a fêmea está em lactação, o que indica maior capacidade de converter o alimento consumido da pastagem em leite. Outra vantagem comparativa importante é que essa raça especializada em produção leiteira no Brasil tem touros avaliados em um teste de progênie, desenvolvido desde 1985 pela Embrapa Gado de Leite, juntamente com a ABCGil (Associação Brasileiras de Criadores de Gir Leiteiro).

Independentemente da raça, existem diversas opções de manejo reprodutivo para novilhas, tais como:

- Acasalamento com touros;
- Observação diária de cio e Inseminação Artificial (IA);
- Sincronização de cio e IA após detecção de cio; ou
- Sincronização de ovulação e IATF.

O acasalamento com touros é menos recomendado pelo fato de os reprodutores não serem provados, o que não ocasiona a melhoria genética das crias, havendo o risco de o touro ser transmissor de doenças reprodutivas e da obtenção de índices reprodutivos insatisfatórios, caso apresente problemas de fertilidade. Além disso, as novilhas são as fêmeas com maior potencial genético da propriedade e, portanto, devem ser acasaladas com reprodutores de elevado mérito genético. Uma situação em que o uso de touros pode se justificar é no acasalamento de novilhas F1 com touros terminadores (zebu de corte) para a produção de bezerros e bezerras terminais de corte (MARCATTI NETO et al., 2004).

A observação diária de cio e IA tem sido uma prática utilizada com muita frequência nas granjas leiteiras e, após a detecção de cio, pode-se inseminar. As novilhas detectadas em cio pela manhã devem ser inseminadas à tarde, e aquelas detectadas em cio à tarde, inseminadas na manhã seguinte.

O produtor também pode lançar mão de ferramentas auxiliares à detecção de cio, tais como o uso de rufiões, com buçal marcador, e medidores de atividade, tais como o pedômetro. Programas de sincronização de cio têm sido usados em novilhas leiteiras, por facilitarem o manejo dos animais sem comprometimento da fertilidade. Além disso, por meio da sincronização, as novilhas podem ser inseminadas em lotes contemporâneos, facilitando o manejo.

Programas de IATF também têm sido empregados no manejo reprodutivo de novilhas e são utilizados principalmente em situações em que não se deseja ou não há condições adequadas de observação de cio. Para que o protocolo de IATF seja eficiente, há a necessidade da sincronização da onda folicular, regressão do CL e indução de ovulação de um folículo maduro ao final do protocolo. Os protocolos  mais utilizados em novilhas baseiam-se nas aplicações de estrógeno (E2) ou GnRH associado à colocação de implante de progestágeno no início do protocolo, aplicação de PGF2 α próximo ou no momento da remoção do implante e indução de ovulação com E2, ou GnRH, após a remoção do implante. A IA é realizada em todos os animais, em momento predeterminado e sem observação de cio.

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Por Silvana Teixeira.

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