O Gir é apontado pela literatura hinduísta como uma das raças zebuínas mais antigas. Ela também é conhecida como Kathiawar, pois origina-se da Península Kathiawar, na Índia. Chegou ao Brasil no início do século passado. Está entre as principais raças que compõem o rebanho leiteiro brasileiro, e possui grande importância na trajetória da pecuária do país. É um animal de dupla aptidão e destaca-se entre as raças bovinas produtoras de leite.
Um pouco de história
Está no Brasil desde 1911, mas apenas estabeleceu-se no final da Primeira Guerra. Inicialmente, foi introduzida para a criação de gado de corte. Na década de 30, vivenciou o período de ouro, os animais eram cotados em altos valores. Os registros genealógicos foram criados em 1938. O Herd Book revela que o Gir era a principal raça até 1967 no Brasil. Em meados da década de 40, o Gir ganhou o território nacional, de norte a sul.
Na década de 1960, por meio das seleções realizados para melhoramento, o horizonte da raça foi dividido em linhagens para leite e para corte. Mas, ao longo dos anos, as propriedades intensificaram a produção dessa raça para a produção de leite e ela se firmou como gado de leite de referência, perdendo espaço como gado de corte.
Entretanto, os investimentos na dupla aptidão foram retomados a partir de 1990, mas, antes disso, na década 40, já havia surgido o Gir Mocho para atender ao mercado, possuindo linhagens leiteira e de corte para abastecer às demandas. O Gir Mocho tem as mesmas características do Gir Tradicional e continua em expansão.
A busca pela melhoria do gado é constante. Sendo assim, atualmente, existe no Brasil o intercâmbio com criadores da Índia e a utilização de material genético importado. O objetivo é possibilitar o ingresso no rebanho brasileiro de sêmen e embriões de bons animais da raça Gir.
Características
– O Gir Leiteiro é caracterizado por sua docilidade, rusticidade e vigor, elementos importantes para uma produção econômica de leite.
– São bovinos de porte médio, e podem apresentar pelagem em 12 cores reconhecidas. Elas são variações de vermelho e amarelo. Existem também animais totalmente brancos ou pretos.
– A cabeça é fina, média e possui perfil ultra-convexo. Os machos têm chanfro reto é largo e, nas fêmas, ele é estreito e comprido. As orelhas são longas, finas e pendentes. Os chifres são médios, escuros, grossos na base, saindo para baixo e para trás.
– O úbere apresenta cor rósea e é bem desenvolvido, com ampla capacidade de armazenamento de leite. Além disso, ressalta-se que as fêmeas possuem boa facilidade de parto.
– O corpo é amplo, os membros anteriores são de tamanho médio, já os posteriores são bem afastados, pois dão lugar ao úbere volumoso.
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Comentários
jose milhomens dos santos
18 de set. de 2012Eu gostaria de saber se o gir leiteiro da muito trabalho no manejo se ele é mais milidrozo na ceca com pastagem eu moro em tocantins e o clima e muito quente
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7 de nov. de 2012Olá José,
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Girolando, raça leiteira tropical
Gir: gado dócil, resistente, de dupla aptidão
Gir e seus mestições, solução para os trópicos
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Natália Mayrink De Lazzari