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Forrageiras: clima e solo

O sucesso na implantação e persistência de uma pastagem depende da escolha de uma forrageira adaptada ao ambiente e do manejo a que será submetida

Plantas forrageiras

Plantas forrageiras ou forragens podem ser definidas como plantas inteiras ou partes destas que servem de alimento aos animais domésticos e silvestres

 

Plantas forrageiras ou forragens podem ser definidas como plantas inteiras ou partes destas que servem de alimento aos animais domésticos e silvestres. Assim, as forragens são as partes comestíveis das plantas utilizadas como alimento pelos animais em pastejo, ou ainda, colhidas para arraçoamento em condição fresca ou conservada. Existem diferentes tipos de forragens, como folhas e caules das plantas herbáceas, raízes e tubérculos, cascas de sementes, folhas, brotos e cascas de arbustos, árvores e cactos, restos e rebrota de cultura, frutos e sementes.

“O sucesso na implantação e persistência de uma pastagem depende da escolha de uma forrageira adaptada ao ambiente e do manejo a que será submetida”, afirma o professor Antônio Vander Pereira, do curso Seleção de Forrageiras, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

 

As forrageiras e o clima

 

Regime pluviométrico

 

A disponibilidade de água é um fator fundamental para qualquer pastagem, na formação e na distribuição da produção ao longo do ano. A falta de água prolongada, ou seja, o estresse hídrico determina a diminuição e, até mesmo, a paralisação do crescimento. A reação à deficiência de água, entretanto, varia de espécie para espécie. Algumas são mais tolerantes ao estresse hídrico (raízes profundas), outras são mais sensíveis.

 

Temperatura

 

A temperatura exerce influência semelhante à umidade sobre o comportamento das forrageiras tropicais. Em geral, as gramíneas tropicais alcançam crescimento máximo sob temperaturas elevadas (entre 30 e 40 ºC). Entretanto, não suportam geadas e, sob frio intenso, reduzem drasticamente o crescimento, mesmo que a água e a luminosidade não constituam fatores limitantes. Já as gramíneas de inverno, são mais adaptadas aos climas frios, podendo manter elevadas taxas crescimento em temperaturas bastante baixas.

Luminosidade

 

A luminosidade tem influência sobre o crescimento da planta à medida que contribui para a realização da fotossíntese. Além disso, o comprimento do dia determina reações fisiológicas relacionadas à floração e à produção de sementes. A maioria das gramíneas tropicais é muito exigente em luminosidade, mas algumas são mais tolerantes ao sombreamento moderado, como os capins Tanzânia e Green Panic, que são cultivares da espécie Panicum maximum, ou a Brachiaria brizantha cultivar Marandu e a B. Decumbens.

 

Umidade relativa

 

A umidade relativa do ar apresenta significativa influência sobre a ocorrência de pragas e doenças, que, por sua vez, vão afetar o desenvolvimento da pastagem, a qualidade da forragem e a produção de sementes.

 

Forragens

 O desenvolvimento de uma planta forrageira é afetado pela estrutura, o grau de drenagem da água e a fertilidade do solo

As forrageiras e o solo

 

Basicamente, o desenvolvimento de uma planta forrageira é afetado pela estrutura, o grau de drenagem da água e a fertilidade do solo, que têm a ver com o fornecimento dos nutrientes necessários ao crescimento das plantas. Entre as várias características dos solos, estes podem se apresentar pedregosos, arenosos e argilosos. As diferentes características dos solos podem determinar facilidades ou dificuldades para o manejo e o desenvolvimento das plantas forrageiras.

Drenagem

 

A drenagem está relacionada à topografia, à estrutura e à constituição química do solo. Normalmente, as áreas de várzeas e as baixadas, ao longo dos cursos d’água, apresentam problemas de drenagem, permanecendo muito úmidas a maior parte do tempo, bem como podendo ser inundadas na estação chuvosa.

 

A presença da água diminui muito a disponibilidade de ar no solo, prejudica a absorção de nutrientes e aumenta a ocorrência de podridões de raízes e caules. Somente plantas adaptadas a essas condições podem se desenvolver bem nesses locais. A solução para aproveitamento destas áreas é a realização de obras de drenagem, quando esta alternativa é viável.

 

A outra solução é a utilização de forrageiras adaptadas a estas condições, como a setária, capim Angola (bengo), capim Pojuca, entre outras.

 

Fertilidade

 

A fertilidade, por sua vez, está relacionada a dois fatores principais: à presença e à disponibilidade de nutrientes no solo. E três fatores são fundamentais para o crescimento das plantas forrageiras: a acidez, presença de alumínio tóxico e a disponibilidade de nutrientes. A acidez e o alumínio prejudicam a disponibilização de nutrientes para a planta, mesmo que eles estejam presentes em quantidades suficientes no solo. Já a falta de nutrientes está relacionada à baixa produção de forragem, enquanto o excesso de determinados minerais pode causar toxidez.

Acidez

 

O alumínio é um mineral que, quando presente em níveis elevados, como acontece em determinadas regiões, como o Cerrado, torna indisponível muitos minerais, inibindo o crescimento das plantas. Enquanto isso, o fósforo, um nutriente de grande importância no estabelecimento e produção das forrageiras, é um elemento que se apresenta em baixos níveis na maioria dos solos brasileiros.

 

Quanto à acidez, típica dos cerrados e do Brasil Central, muitas gramíneas são consideradas tolerantes, podendo se desenvolver relativamente bem em solos com esta característica. A Brachiaria decumbens é um exemplo de forrageira que tolera solos ácidos e com elevados teores de alumínio. Essa condição, entretanto, não é indicada para produção intensiva, quando se espera altas taxas de lotação nas pastagens.

 

A produtividade de solos ácidos pode ser melhorada pelo uso de calagem. A calagem constitui um corretivo de solo pela sua capacidade de neutralizar a acidez e liberar nutrientes para as plantas. O uso da calagem em solos ácidos promove um imediato aumento da produtividade da pastagem. Entre as vantagens do uso da calagem, mencionam-se as seguintes:

 

- eleva o PH;

- fornece Ca e Mg como nutrientes;

- diminui ou elimina os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe;

- diminui a fixação de P;

- aumenta a disponibilidade do N, P, K, Ca, Mg, S e Mo no solo;

- aumenta a eficiência dos fertilizantes;

- aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, tais como N, P, S e B, pela decomposição da matéria orgânica;

- melhora as propriedades físicas dos solos, proporcionando melhor aeração, circulação de água, favorecendo o desenvolvimento das raízes das plantas.

 

Consulte mais informações, acessando os cursos da área Pastagens e Alimentação Animal.

 

Por Andréa Oliveira

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Comentários

Jorge Pardim

7 de mai. de 2017

Olá, parabéns pelo artigo! Conteúdo muito bom e de fácil entendimento! Grande abraço!

Resposta do Portal Cursos CPT

8 de mai. de 2017

Olá Jorge,

Ficamos felizes que tenha gostado do nosso conteúdo.

Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos

Hélio Faustino Volpi Junior

23 de dez. de 2016

Parabéns pelo artigo, escrito em linguagem popular e de fácil entendimento. Com certeza estarei adquirindo estes cursos para melhor entendimento e aumento do meu pequeno conhecimento.

Resposta do Portal Cursos CPT

26 de dez. de 2016

Olá Hélio,

Ficamos super felizes que tenha gostado do nosso conteúdo.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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