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Formigas Cortadeiras: plantas pouco apreciadas, resistentes ou tóxicas

Embora as formigas cortadeiras cortem inúmeras espécies de vegetais, algumas plantas podem ser imunes ao seu ataque

Formigas Cortadeiras: plantas pouco apreciadas, resistentes ou tóxicas

 

A ação danosa das formigas cortadeiras é, quase sempre, uma consequência do desmatamento. Por isso, os formigueiros são maiores e mais numerosos em áreas onde a floresta natural foi substituída por pastagens ou determinadas culturas agrícolas.

A floresta, por si, constitui uma forte restrição para as colônias de saúvas que não se desenvolvem bem em locais com sub-bosque muito fechado, com muitas árvores altas e com pouca luminosidade. Isso vale tanto para a floresta natural como para as plantações de qualquer essência florestal.

Os pequenos silvicultores do interior do Estado de São Paulo afirmam que os eucaliptais, quando grandes e bem desenvolvidos, ficam resistentes às saúvas e, quase sempre, dispensam qualquer despesa com combate.

Embora as formigas cortadeiras cortem inúmeras espécies de vegetais, algumas plantas podem ser imunes ao seu ataque, como é o caso do jatobá (Hymenaea coubaril), da embaúba (Cecropia spp.), da aroeira (Astronium graveolens), da bicuíba (Virola spp.) e de muitas outras essências florestais.

O próprio silvicultor deve observar isso em sua propriedade e tirar proveito da situação para novos reflorestamentos. A capacidade das formigas cortadeiras para selecionar vegetais é manifestada quando se constata que elas podem escolher entre as espécies, variedades e até mesmo entre as partes de uma mesma árvore, aquelas que servem para serem cortadas e carregadas para o interior e suas colônias.

As razões da preferência de formigas cortadeiras por alguns vegetais, em relação a outros, ainda não estão bem esclarecidas. Alguns vegetais escapam de seu ataque porque, provavelmente, possuem defesas químicas contra essas formigas ou contra o fungo que elas cultivam.

Entretanto, elas podem apresentar mudanças periódicas em sua preferência porque os vegetais também mudam de qualidade. Por isso, algumas árvores preferidas só são atacadas em determinadas épocas do ano, principalmente quando emitem brotações e folhas novas.

No caso do eucalipto, já se tem indícios de que é possível alterar o nível de desfolhamento causado por saúvas, aplicando adubação pesada de fósforo, o que significa que as essências florestais podem aumentar a resistência às formigas quando bem conduzidas silviculturamente.

Quando os eucaliptos passam a ter alguns anos de idade, ficam resistentes às saúvas porque, provavelmente, produzem quantidade de folhas suficiente para a sua manutenção e para permitir o forrageamento dessas formigas.

Esse tipo de resistência é chamada de “tolerância” e representa o método ideal para o manejo das formigas porque nem elas precisam ser combatidas e nem as árvores sofrem prejuízos. Parece razoável esperar que entre cerca de 500 espécies de Eucalyptus conhecidas e suas inúmeras variedades existam pelo menos algumas que efetivamente sejam pouco apreciadas pelas formigas cortadeiras.

De fato, informações de pesquisa indicam que algumas espécies podem ser consideradas resistentes ao ataque de uma ou outra saúva ou quenquém.

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Por Silvana Teixeira.

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