Manicure à disposição, sala de jogos, flexibilidade de horário, sala de massagem, sala de descanso, sala de música, personalização da cabine de trabalho, viagens coletivas, enfim, tudo é válido quando a intenção é proporcionar aos funcionários um ambiente de trabalho prazeroso e especial. O resultado? Colaboradores felizes, satisfeitos com o trabalho que desenvolvem, satisfeitos com a empresa e uma produção que supera qualquer planejamento.
Empresas em que os funcionários desenvolvem suas atividades motivados, com empenho e satisfação, não há fracassos, e sim, muito sucesso. Os novos empreendedores, antenados com a necessidade de mudanças no velho sistema de gestão, já constataram que o capital humano, quando devidamente valorizado, é mais feliz, dá mais de si, veste a camisa da empresa e se engaja na produção. Neste ritmo, portanto, alcançar metas chega a ser até uma “brincadeira” para as equipes de trabalho.
Ao contrário do que muitos imaginam, apostar no bem-estar dos funcionários não é um capital perdido, e sim, uma atitude em que todos saem ganhando. Saber ouvi-los, deixar que participem dos planejamentos da empresa, deixar que opinem em questões diversas e, principalmente, valorizar metas alcançadas é fundamental para a sobrevivência de qualquer empreendimento.
De forma diferente do modelo de gestão predominante em todo o país, altamente nocivo às empresas, em que as ideias vêm de cima para baixo, nas empresas do futuro, as grandes ideias vêm de baixo para cima, com a participação de todos os envolvidos no processo de produção. Tudo nessas empresas é coletivo e democrático, não sendo o dono nem tão pouco um líder quem cria e decide. Nestas empresas, manda quem tem as melhores ideias, quem tem as melhores iniciativas.
Enquanto discutem, todos os colaboradores se manifestam e as tomadas de decisões só são tomadas após chegarem a um senso comum. Uma boa característica destas situações, é que muito se ensina e muito se aprende quando todos têm a oportunidade de se expressar e de defender o seu ponto de vista. Com isto, o grupo é capaz de analisar cada ponto exposto e chegar a uma conclusão favorável sobre o que fazer. Sentindo-se valorizados, respeitados pelos parceiros e pela instituição, sendo reconhecidos como pessoas e como profissionais, não há de falta pilares de sustentação na empresa.
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Por Silvana Teixeira.
Fonte: Globo - Como Será?
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