Empreendedorismo: um caminho de coragem e sucesso

 Seu Empreendovaldo andava preocupado com a sua situação financeira

Em dezembro de 2007, Seu Empreendovaldo, um senhor aposentado, atravessava sérias dificuldades financeiras. Ele, que cultuava princípios conservadores, por toda sua vida pregou que diferentemente dele, gostaria que os filhos ingressassem na faculdade, que se formassem e se tornassem bem sucedidos.

Por 28 anos, Empreendovaldo trabalhou em uma fábrica chamada a Fantástica Fábrica de Sorvetes e Chocolates, desempenhando as mais diversas funções. Foi de faxineiro a administrador de estoques. Conheceu a fábrica como poucos. Fábrica que, por sinal, era uma das maiores da sua região.

A renda da sua família era provida integralmente por ele, pois Dona Ampara, sua esposa, era dona de casa, nunca havia tido um emprego fora, em parte pela ausência de formação, outra parte pela cultura antiga de que a mulher deveria apenas cuidar dos filhos.

Eis que chegam as boas novas de que seus dois filhos, gêmeos, haviam passado na faculdade. Na cabeça de Empreendovaldo, a boa notícia veio acompanhada de preocupação. Teria ele condição financeira de arcar com um custo adicional tão substancial durante anos?

Após abraçar seus filhos e parabenizá-los pelo resultado, ele adentrou o seu quarto, pegou na gaveta sua antiga calculadora e fez o seguinte cálculo: 2500 X 60 = 150000. Esse valor representava o custo que ele teria para formar os seus filhos na faculdade. 2500 era o custo mensal da faculdade (no caso, 1250 de cada filho) e 60 era a quantidade de meses que eles levariam para concluir o curso. Se considerasse custos adicionais com materiais, inflação, entre outros, seu Empreendovaldo veria que esse valor seria maior ainda.

Ele, que era sempre uma pessoa muito bem planejada e organizada, estava há anos resguardando capital para esse momento. No entanto, apesar de todo seu esforço em economizar, reter os gastos, praticamente não comprando nada para si mesmo todos esses anos, Seu Empreendovaldo percebeu que o que havia juntado, ainda era muito pouco. Sequer correspondia a 30% do montante que ele precisaria para pagar a faculdade.

Quando voltou para a sala da sua casa, deparou-se com a felicidade de sua esposa e seus filhos, que estavam radiantes, ainda comemorando o resultado. Em alguns anos, ambos seriam engenheiros e isso proporcionara na família alegria e orgulho imensos.

Mais tarde, todos estavam reunidos no sofá da sala, quando a campainha tocou. Era Seu Incentivônio, um velho amigo de Empreendovaldo. Eles trabalharam juntos por 10 anos, na fábrica, até o dia em que Incentivônio resolveu largar a fábrica e tentar a sorte na produção rural, com um pequeno terreno que tinha em uma cidade a algumas centenas de quilômetros dali.

Empreendovaldo achou muito oportuna a chegada do velho amigo, em quem confiava cegamente, pois considerava-o a pessoa adequada para quem compartilhar sua preocupação. Ele explicou tudo a Incentivônio, que o ouviu com toda a atenção. Finalizada a conversa, eles compartilharam um silêncio. Silêncio de lamentação, de dúvida e, ao mesmo tempo, de pensamento.

Incentivônio também revelou a seu amigo que enfrentava problemas. Sua plantação havia sofrido com pragas e seu suado investimento havia sido em vão. Surpreso com a revelação, seu Empreendovaldo também tentou consolar o amigo.

Eis que, em meio ao clima mutuamente triste que pairava no ar, Seu Incentivônio como em um lapso de pensamento, teve a seguinte ideia:

– O que acha de montarmos na região onde moro nossa própria fábrica de sorvetes e chocolates? Lá é quente quase o ano todo, há muitas crianças e pelo que sei, não existem outras fábricas desses produtos. Além disso, temos conhecimento, experiência, sabemos como é o funcionamento. Temos plenas condições de termos sucesso nessa empreitada.

Seu Empreendovaldo franziu a testa, mostrando-se surpreso com a ideia. Ficou calado por alguns segundos, abriu um sorriso mostrando certa empolgação, mas logo disse:

– Será? Será que temos condição? Não seria muito arriscado?

Incentivônio tratou logo de incentivá-lo, dizendo que, com o dinheiro que ambos tinham, já daria para iniciar o funcionamento da fábrica e foi soltando ideias de maneira desordenada, evidenciando sua empolgação desenfreada.

Com uma postura mais contida, Seu Empreendovaldo começou a pensar na ideia. Como em um flash, passou pela sua cabeça todo o filme da sua vivência na empresa e nas coisas que havia aprendido lá, muitas delas, de maneira exclusiva.

Como bem organizado que era, Empreendovaldo pegou seu bloco de papel e, junto a seu amigo Incentivônio, começou a fazer cálculos, simular prazos e retornos e jogar ideias de como seria o funcionamento e o que seria preciso para a concretização dessas ideias.

Seu Empreendovaldo procurou se informar, buscou em livros e revistas tudo a respeito do segmento da fábrica em questão. Muniu-se de muito conhecimento, tanto técnico, o qual ele já tinha em grande quantidade, quanto os de mercado e gestão que estavam, aos poucos, sendo adquiridos.

No mês de Janeiro do ano seguinte, após um pouco mais de um mês fazendo o levantamento de ideias, informações e elaborando o planejamento, eles começaram a concretizar a ideia, executando a montagem da fábrica, fazendo os investimentos necessários.

Passados cinco anos desde o ocorrido, Seu Empreendovaldo está diante de um acontecimento especial, a formatura de seus dois filhos. Ao final do mês, eles se formarão em uma das melhores faculdades de engenharia do Rio de Janeiro.

Você deve estar se perguntando agora: como assim os filhos dele estão se formando? No Rio de Janeiro? Em uma das melhores faculdades do país? Exatamente. Com todo o esforço de seu pai e do seu sócio, a fábrica de sorvetes e chocolates tem crescido exponencialmente a cada ano. Crescido de tal maneira, que fora possível transferir seus filhos para uma faculdade de renome no país, comprando, inclusive, um apartamento na cidade para ambos morarem.

Essa é a ilustração de um caso de empreendedorismo por necessidade que deu certo. Mas aí vem a pergunta: Por que deu certo? O que Seu Empreendovaldo fez para tornar o seu negócio bem sucedido? Ele simplesmente fez uso da sua experiência e se muniu ao máximo de conhecimento, incorporando informações novas às que ele já tinha pela vivência na área.

Além disso, com a ajuda imprescindível de Seu Incentivônio, fora identificada a carência de certos produtos (no caso, sorvete e chocolate) em uma região específica (a quente cidade onde Incentivônio morava).

 Seu Empreendovaldo e sua esposa felizes com o sucesso

No mais, o que se viu foi transpiração em busca do sucesso. Dia após dia, pensando na esposa e nos filhos, seu Empreendovaldo acordava cedo e em meio às obrigações com a família, dedicava-se ao melhor funcionamento possível e estudava sobre cada passo que pudesse melhorar a fábrica.

Essa história, como talvez já tenha dado para perceber, trata-se de algo fictício. Uma história surreal de coragem e brio que resultou no sucesso financeiro.

No entanto, casos como esse reproduzem-se também na realidade.

O CPT – Centro de Produções Técnicas busca ser para as pessoas o que o Seu Incentivônio foi para o Seu Empreendovaldo. Por meio das informações exclusivas de qualidade contida nos cursos, buscamos incentivar o empreendedorismo como forma de obtenção do sucesso financeiro.

Com a chegada do novo ano, talvez seja essa a época ideal para você começar um negócio, se autorrealizar e ao mesmo tempo construir um patrimônio.

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Por: Victor Monteiro Lopes