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Dicas de cuidados com a voz e higiene bucal

Uma bela voz não é aquela, tão somente, grave e aveludada; precisamos ainda de uma bela dicção, articulação e interpretação. Para isto, alguns cuidados com a voz devem ser seguidos

Cuidados com a voz


Segundo Flávia Siqueira de Oliveira Rosa, professora do Curso a Distância CPT Técnicas de Comunicação Oral e Impostação de Voz, "Uma bela voz não é aquela, tão somente, grave e aveludada; precisamos ainda de uma bela dicção, articulação e interpretação a tudo que falarmos ao microfone". Existem alguns cuidados para se manter um bom padrão vocal:

- Evite tomar líquidos gelados, mas beba muita água sempre.
- Tenha saúde bucal e dentária.
- Evite o cigarro, saiba que o cigarro é um dos grandes inimigos da voz.
- Cuidado com gritos fortes. Além de machucar as pregas vocais, podem deixá-lo rouco por vários dias.
- Nunca fale mais alto que o seu tom de voz normal por muito tempo, para isso existem os microfones.

Todos precisam ter cuidados com a voz, mas quem utiliza a voz profissionalmente precisa ter alguns cuidados vocais essenciais, com isso é possível manter a integridade vocal. Vejamos alguns destes cuidados:

Principais modificações na qualidade vocal


Segundo Behlau e Pontes, estas são as principais modificações na voz:

1- Voz Projetada: controle adequado dos mecanismos de frequência e intensidade, com ressonância difusa e grande excitação do trato vocal;
2- Voz Rouca: pregas vocais com vibrações irregulares;
3- Voz Nasal (Fanhosa): ressonância do som predominantemente concentrada na cavidade do nariz;
4- Voz Sussurrada (Cochichada): pregas vocais aproximadas, mas o ar passa por elas sem vibração;
5- Voz Soprosa (Voz com ar): pregas vocais não se tocam completamente, escapando ar não sonorizado entre elas;
6- Voz em Falsete: pregas vocais alongadas, mas com tensão reduzida e vibração limitada à sua região anterior;
7- Voz Comprimida: vibração restrita das pregas vocais e tensão das estruturas do aparelho fonador, especialmente da laringe e da faringe;
8- Voz Monótona: falta de variação adequada do comprimento, da tensão e da vibração das pregas vocais, com ressonância pobre; e
9- Voz Trêmula: tremor das estruturas do aparelho fonador, que pode estar limitado às pregas vocais ou envolver até a língua e a mandíbula.

I- Disfonias


O que mais afeta aqueles que utilizam a voz profissionalmente é a disfonia, que é conhecida popularmente como rouquidão. Disfonia é um distúrbio de comunicação, caracterizado pela dificuldade na emissão vocal, apresentando um impedimento na produção natural da voz. Pode ser ocasionado por uma disfunção, abuso vocal ou uso incorreto da voz, sendo mais frequente em indivíduos que utilizam abundantemente a voz, diariamente, de forma incorreta. Se a rouquidão persistir por mais de 15 dias, deve-se procurar um fonoaudiólogo.

- Disfonias funcionais

São aquelas que não apresentam nenhuma alteração visível nas pregas vocais, elas são decorrentes do mau uso ou do abuso da voz. Geralmente, ocorrem em profissionais da voz que não têm nenhum tipo de orientação. Existem três fatores que podem vir a desencadear uma disfonia funcional:

a) Uso incorreto da voz
Ocorre em pessoas, sejam profissionais da voz ou não, que utilizem a voz abundantemente durante todo o dia, sem ter nenhuma noção de como usá–lo corretamente.

b) Inadaptações Vocais
Não existe, no corpo humano, um aparelho que tenha por função específica a fonação, mas o que temos é uma adaptação de várias estruturas, formando assim o aparelho fonador. Quando não existe uma boa adaptação dessas estruturas, ocorre o que se chama de Inadaptações Vocais.

c) Alterações Psicoemocionais
Nossas emoções influenciam e são responsáveis por mudanças na nossa voz. A voz, como dito anteriormente, faz com que nos comuniquemos com outras pessoas, se tivermos alguma emoção muito forte (raiva, ansiedade, alegria), isso pode repercutir em nossa voz, provocando uma disfonia funcional.

- Disfonias orgânico-funcionais

São, em geral, iniciadas com uma disfonia funcional que tem seu diagnóstico tardio. A disfonia funcional, não sendo tratada, evolui de forma que ocorre uma lesão secundária nas pregas vocais. Os distúrbios mais comuns que provocam alteração na voz e que precisam de tratamento são:

a) Nódulos: tumores benignos nas pregas vocais, que podem ter sua origem no mau uso da voz. O seu tratamento é com fonoterapia e só em alguns casos haverá intervenção cirúrgica.

b) Pólipos: são tumores benignos nas pregas vocais. O seu tratamento é cirúrgico, e seguido de fonoterapia.

c) Paralisia das pregas vocais: ocorre devido a uma lesão nervosa, podendo atingir uma prega vocal ou ambas. Isso pode acontecer por alterações cerebrais, ou alterações cardíacas, ou tumores. O tratamento é com fonoterapia, e em alguns casos é necessário fazer uma cirurgia para melhorar o posicionamento das pregas vocais.

d) Câncer: é um tumor maligno que se localiza nas pregas vocais, com maior ocorrência em fumantes. O tratamento pode ser cirúrgico ou radioterápico.

Os distúrbios da comunicação correspondem a uma série de alterações que podem prejudicar, em graus variados, o desenvolvimento da comunicação humana. Estes distúrbios podem atingir a audição, a linguagem, a fala, a voz e a motricidade oral, em qualquer idade.

II- Gagueira


É um distúrbio ou embaraço fônico característico dos gagos que altera a fluência e o padrão rítmico da fala. As principais características indicadoras da gagueira incluem bloqueios na fala, repetições ou prolongamentos de sílabas ou sons e tensão ao falar. Pronunciar as palavras com hesitação, sem clareza de sons, e repetindo as sílabas; tartamudear. São também comuns os comportamentos associados, como mexer muito as mãos, balançar as pernas, fazer mímicas faciais, que são tentativas de disfarçar a tensão e a disfluência.

III- Outros distúrbios


Outros distúrbios podem provocar alterações na fala, por exemplo, distúrbios na respiração, na mastigação e deglutição e na própria linguagem. Os principais problemas que podem causar essas disfunções são as alergias respiratórias, doenças neurológicas, desvios ortodônticos e mesmo padrões anormais de crescimento facial. Na linguagem podem estar associadas as alterações e dificuldades na compreensão e, ou, expressão verbal, em graus variados; também traumas neurológicos, como traumatismo craniano, acidente vascular cerebral (AVC), doenças degenerativas entre outros.

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Por Silvana Teixeira.

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