A pimenta é um acultura que, tradicionalmente, é realizada por pequenos agricultores, sendo importante fonte de renda no âmbito da agricultura familiar.
A produção e o processamento de pimenta são importantes atividades econômicas, permitindo o aumento da renda, por área cultivada, quando comparada a outras atividades isoladas. A história dessa planta e de seu processamento se iniciou logo após a descoberta do Brasil, quando os europeus, que já conheciam os efeitos da pimenta-do-reino sobre a conservação da carne, também descobriram o sabor e o prazer que as pimentas brasileiras, como a malagueta e a cumari, proporcionavam aos alimentos que os índios preparavam.
A partir de então, sua utilização foi disseminada pelo mundo, passando-se a retirar lucros com a atividade que vai desde a agricultura, com o cultivo; à indústria, culinária, medicina e ao comércio. Assim como existem diversos tipos e variedades de pimenta, seu uso também é muito variado, seja como geleia, molhos, temperos, remédios, pimenta seca desidratada, dentre outros.
A pimenta é uma cultura que, tradicionalmente, é realizada por pequenos agricultores, sendo importante fonte de renda no âmbito da agricultura familiar. Sua comercialização pode ser feita como fruta fresca, em mercados como o CEASA e nas feiras livres. Mas, por ser um produto muito perecível e, normalmente, consumido na forma processada, a indústria passa a ser um importante nicho.
O processamento da pimenta é simples e de baixo investimento, sendo seus produtos consumidos por todas as classes sociais, em todo o território nacional.
Seu processamento é muito simples e necessita de poucos investimentos, sendo seus produtos consumidos por todas as classes sociais, em todo o território nacional, por isso é excelente alternativa para produtores ou empresários, agregando valor à produção. Para a fabricação dos produtos a partir da pimenta, é muito importante que essa seja de boa qualidade, sendo fundamental para isso produzi-las de acordo com as recomendações técnicas de cultivo.
Com o objetivo de levar informações acerca das técnicas de produção da pimenta, abordando desde o preparo das sementes, a formação das mudas, o preparo do solo, o plantio, os tratos culturais, as principais pragas e doenças e, por fim, a colheita e o processamento, o CPT – Centro de Produções Técnicas, elaborou o curso “Produção e Processamento de Pimenta” no qual você receberá informações da professora de processamento de alimentos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, mestre em tecnologia de alimentos, especialista em processamento de pimenta, Roseane Mendonça de Figueiredo.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On Line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
E lembre-se sempre, todo manipulador de alimentos deve ser treinado e conscientizado, adequada e continuamente, com relação à contaminação de alimentos, às práticas de medidas de segurança de produtos, aos procedimentos de limpeza e sanitização, e à sua responsabilidade na produção de alimentos inócuos.
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Comentários
Jéssica Fernanda Costa Lima
21 de jan. de 2019olá, gostaria de saber oque faço com meus pés de pimenta, ganhei de presente 2 pés de pimentas, coloquei em vasos separados, em mais na sombra, e outro com mais contato direto com o sol, adubei poucas vezes para não sobrecarregar a terra, mas eles continuam a amarelar as folhas e nascer com folhas como se estivessem enrrugadas, e com aspecto queimado e rasgadas, não sei oque fazer, agradeço se me ajudarem, e um grande abraço.
Resposta do Portal Cursos CPT
22 de jan. de 2019Olá Jéssica,
Agradecemos a visita e comentário em nosso site. Provavelmente deve ser alguma praga, sugerimos que consulte um técnico da área para receitar um medicamento.
Atenciosamente,
Mariana Caliman Falqueto
RUBENS PEREIRA
24 de abr. de 2014Gostaria de receber no meu email todas as informações sobre cultivo e preparo de pimentas.
Resposta do Portal Cursos CPT
16 de jun. de 2017Olá, Rubens!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
A pimenta deve ser produzida em condições adequadas ao se desenvolvimento, crescimento e frutificação.
Estas plantas não toleram o frio e a geada, desenvolvendo-se bem em regiões de temperatura alta, durante todo o ciclo da planta, sendo a fase de produção a mais exigente em altas temperaturas.
Nestas épocas mais frias, a produção pode cessar, e quando o clima esquentar, a planta volta a florir e a produzir normalmente. Em regiões de clima quente o ano inteiro, como no norte e nordeste, a planta pode produzir o ano todo.
Para a pimenteira, as temperaturas médias mensais ideais situam-se entre 21ºC a 30ºC, sendo a média das mínimas ideal de 18ºC, e das máximas em torno de 35°C, sendo que temperaturas acima de 35°C prejudicam a formação dos frutos. A germinação é favorecida por temperatura do solo entre 25°C e 30°C, sendo 30°C a temperatura em que ocorrem o menor intervalo de dias entre semeio e germinação, e temperaturas do solo iguais ou inferiores a 10°C inibem a germinação.
Para as mudas, o melhor crescimento é alcançado com temperaturas entre 26°C e 30°C, sendo a temperatura de 27°C considerada como a ideal para favorecer o desenvolvimento das plantas.
As pimentas são exigentes em luminosidade, necessitando de luz solar direta e o número de horas de insolação diária afeta diretamente a produção.
O local para plantio da pimenta deve receber luminosidade o dia inteiro, evitando-se locais que fiquem sombreados a parte do dia.
A pimenta pode ser cultivada em locais com altitude bastante variável, desde que sejam satisfeitas as necessidades de temperatura. É sabido que regiões mais elevadas são mais frescas e, geralmente, com maior ocorrência de ventos, que é outro fator que auxilia na redução da temperatura. Portanto, a altitude não é um fator limitante, mas pode influenciar na temperatura média do local, compromentendo o desenvolvimento da pimenta.
A pimenta necessita de 800 a 1.700 mm de chuva por ano, bem distribuídos.
As pimentas são plantas rústicas e se desenvolvem bem em uma grande variedade de solos, mas os mais indicados são os solos profundos, leves, férteis e bem drenados, com pH entre 5,5 a 7,0. A pimenta não tolera solos encharcados, sendo essa uma das principais limitações quanto ao solo a ser utilizado.
Devem ser evitados solos salinos ou com elevada salinidade, uma vez que as pimentas, assim como o pimentão, são moderadamente sensíveis. Altas concentrações de sais no solo podem ser de origem natural ou resultantes do uso excessivo de fertilizantes, localização inadequada de fertilizantes ou ainda do uso de água de irrigação com altas concentrações de sais.
Do ponto de vista sanitário, recomenda-se que sejam evitadas áreas que tenham sido cultivadas nos últimos 3-4 anos com outras plantas da família das Solanáceas (como batata, tomate, berinjela, pimenta, jiló, fumo, Physalis) ou Cucurbitáceas (como abóbora, moranga, pepino, melão e melancia). Áreas com cultivos anteriores de gramíneas (milho, sorgo, arroz, trigo e aveia), leguminosas (feijão, soja) ou aliáceas (cebola, alho), são as mais indicadas.
Para mais informações o CPT possui o Curso Produção e processamento de Pimenta, que poderá lhe auxiliar.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos
Marilandia Machado
5 de jun. de 2013Adorei a informação. Como fazer o curso online? Aguardo resposta.
Resposta do Portal Cursos CPT
6 de jun. de 2013Olá Marilandia!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
Nossas consultoras entrarão em contato para mais informações sobre o curso Produção e Processamento de Pimenta.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos
Camila Queiroz da Silva
15 de nov. de 2012Gostaria de saber quem escreveu o artigo 'http://www.cpt.com.br/artigos/cultivo-pimentas-grande-importante-ambito-agricultura-familiar#ixzz2A4E2cKjJ' , para eu citá-los em minha monografia. Grata.
Resposta do Portal Cursos CPT
20 de nov. de 2012Olá Camila,
Agradecemos pela visita e comentário em nosso site.
O artigo mencionado foi escrito por Ariádine Morgan Marques Mazzinghy.
Atenciosamente,
Natália Mayrink De Lazzari