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Cultivo orgânico de tomate, pimentão, abóbora e pepino

Para obter sucesso no cultivo orgânico dessas espécies, é preciso, primeiro, aprender as bases e os princípios desse sistema

Aprenda a cultivar tomate, pimentão, abóbora e pepino no sistema orgânico de produção. Uma tendência que não para de crescer e se mostra uma ótima oportunidade para investimentos, a agricultura orgânica é baseada em práticas agrícolas que, além de produtividade, visam a qualidade de vida humana e do meio ambiente. Sendo assim, as hortaliças cultivadas sob essa ótica correspondem a uma demanda do mercado consumidor de preferir produtos que, além de minimamente industrializados, sejam produzidos livres de aditivos químicos.

Tomates do tipo Santa Cruz ou do tipo saladinha são os mais fáceis de comercializar

Além de oferecer itens alimentares mais saudáveis para o consumidor, esse tipo de agricultura protege a vida dos agricultores. Ela proporciona aos produtores um trabalho livre de contato com elementos químicos que prejudicam a saúde humana, bem como preserva os recursos naturais, como água e solo, da poluição.

O tomate, o pimentão, a abóbora e o pepino são muito consumidas na região Centro Sul, estão entre as hortaliças mais importantes da agricultura brasileira. Para obter sucesso no cultivo orgânico dessas espécies, é preciso, primeiro, aprender as bases e os princípios desse sistema, saber planejá-lo, em seguida entender os procedimentos e as peculiaridades envolvidas na produção de cada alimento, bem como na comercialização deles.

“Todas as técnicas utilizadas no sistema de cultivo orgânico se baseiam na diversificação, na reciclagem da matéria orgânica, no equilíbrio ecológico e na teoria da trofobiose”, orienta o engenheiro agrônomo Jacimar Luis de Souza, professor do curso Cultivo Orgânico de Tomate, Pimentão, Abóbora e Pepino, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

No que se refere à diversificação, esse modo de produção é fortemente recomendável, uma vez que a monocultura é um sistema muito instável e deixa a cultura mais suscetível às adversidades como doenças e pragas. Já a reciclagem de matéria-prima é efetuada no manejo orgânico do solo. “A cobertura morta, a adubação verde, a rotação e consorciação de culturas são práticas da agricultura orgânica que, além de promover a reciclagem dos nutrientes, mantêm o solo permanentemente coberto. Com isso, são evitados problemas muito comuns na agricultura convencional, como a erosão e a compactação do solo”, explica o professor do curso CPT.

A teoria da trofobiose, por sua vez, defende que a sobrevivência dos seres vivos depende da disponibilidade de alimentos adequados para eles. Além disso, aponta fatores que diminuem a resistência da planta (idade da planta, notando-se que as folhas mais velhas são mais sensíveis; solo mal estruturado, com problemas de compactação; luminosidade, em excesso ou em falta; entre outros) e também os que a aumentam (uso de espécie ou variedade adaptada ao local de cultivo; solo bem estruturado; uso de adubos orgânicos e de adubos minerais de baixa solubilidade; entre outros).

Quanto ao planejamento geral do sistema, ele serve ao produtor como uma ferramenta para sistematizar informações, ou seja, experiências e consequentemente a aplicação dos princípios e práticas recomendadas. Alguns dos passos apresentados pelo curso e que são seguidos para a elaboração do planejamento são a construção da biodiversidade local e do equilíbrio ecológico; o plano de rotação e sucessão cultural e o plano de uso do solo, adubação verde e pousio das glebas.

Confira dicas retiradas do conteúdo do curso para cada uma das hortaliças citadas:

Tomate

Cultivares: A escolha do cultivar a ser plantado é um dos pontos básicos no sistema de cultivo orgânico. Devem ser escolhidos os cultivares mais rústicos e com maior resistência a pragas e doenças. Além disso, é muito importante que se observe a preferência dos consumidores. Atualmente, podem se utilizar tomates do tipo Santa Cruz ou do tipo saladinha, que são os mais fáceis de comercializar.

Adubação: O primeiro passo para se iniciar um sistema orgânico de produção é a realização da análise do solo. Se houver necessidade de aplicar calcário no solo, é preciso que seja feito com cerca de dois a três meses de antecedência para que possa reagir. No cultivo orgânico, sempre que possível, evita-se o uso de equipamentos pesados e de enxadas rotativas no preparo do solo para reduzir a compactação.

Pimentão

Cultivares: As variedades de pimentões mais cultivadas pertencem a dois grupos: o grupo cascadura, com formato semi-cônico, ligeiramente alongado e coloração verde-escura; e o grupo quadrado, com frutos cilíndricos, com comprimento quase igual ao diâmetro. Os materiais genéticos que têm apresentado melhor padrão de frutos em sistema orgânico, apesar de sua elevada exigência em nutrientes, tem sido os híbridos, especialmente o ‘Magali’ e ‘Magali R’.

Adubação: O pimentão é uma planta bastante exigente em nutrientes, devendo receber adubações orgânicas de boa qualidade. Deve-se utilizar composto orgânico, na base de 1,0 kg por cova no plantio (peso seco).

Abóbora

Cultivares: Dentre os cultivares existentes no mercado, destacam-se: Menina brasileira, Jacarezinho, Baianinha, Híbrido Tetsukabuto, Moranga exposição, dentre outras. O cultivar mais vendido é o híbrido Tetsukabuto, obtido pelo cruzamento de duas linhagens selecionadas de abóbora e moranga.

Adubação: Na adubação orgânica pode ser usado o composto orgânico (7,5 t/ha), esterco de curral curtido (20 a 30t/ha) ou outra fonte orgânica compatível com as normas técnicas de produção.

Pepino

Cultivares: Nas regiões Sudeste e Sul, os cultivares mais plantados para consumo 'in natura' podem ser reunidos em três grupos: Aodai, Caipira e Japonês. Os do grupo Aodai, produzem frutos alongados, cilíndricos, bem retos, com 20 a 25cm de comprimento, 4 a 5cm de diâmetro e peso unitário de 320 a 400g. Neste grupo, destacam-se os cultivares Monark, Vitória, Nazaré, Ginga, Midori, Sprint 440 S, dentre outras.

Adubação: A adubação recomendada é de 10t de composto orgânico por hectare, o que equivale a 400g por cova no espaçamento de 1,0m ou 500g no espaçamento de 1,2m entrelinhas.


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Por Luci Silva

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