WhatsApp SAC (31) 98799-0134 WhatsApp Vendas (31) 99294-0024 Ligamos para Você Central de Vendas (31) 3899-7000
Como podemos te ajudar?
0

Seu carrinho está vazio

Clique aqui para ver mais cursos.

Criação do bicho-da-seda - acasalamento, eclosão, alimentação, ecdise e limpeza da cama

Quando as etapas da criação do bicho-da-seda, como o acasalamento, a eclosão, a alimentação, a ecdise e a limpeza da cama são bem realizadas, o sucesso do negócio é garantido

Criação de bicho-da-seda

A criação do bicho-da-seda inicia-se com a chegada da primavera, quando as brotações da amoreira já estão completas. Esta etapa vai até o mês de abril nas regiões mais frias e maio ou junho em regiões mais quentes. Todo programa de criação é limitado pela área de cultivo da Amoreira, pela mão de obra e pelos recursos financeiros. A elaboração de um programa, então, começa com a determinação de quantidade do bicho-da-seda a se criar, lembrando-se de que a presença de um técnico é muito importante.

Vamos supor que se queira produzir uma média de 1.500 kg de casulos verdes por ano. Para isso são necessários 500 g de ovos e 5 hectares de Amoreira considerando uma média de 5.000 kg de folhas por hectares ao ano. Uma média baixa. Três dias antes do início da criação deve ser feita a limpeza e desinfecção da chocadeira e de outros compartimentos e equipamentos, por meio de pulverização de formalina, nas dosagens recomendadas.

Início da criação

A criação começa com a obtenção dos ovos, a partir do acasalamento das mariposas. Esta é a etapa mais delicada no processo de criação do bicho-da-seda e exige, além de um controle rígido do ambiente, muita experiência do produtor. O início do processo é chamado de sexagem, isto é, as separações por sexo, ainda na fase de crisálida, cortam-se os casulos pela ponta, separam-se as fêmeas e machos, colocando-os em recipientes distintos.

Acasalamento

Ao eclodirem, as mariposas são colocadas para acasalar. A cópula deve durar 3 horas, tempo suficiente para a fecundação. As mariposas são, então, separadas, e a fêmea colocada para postura em cartões de papel tipo Kraft coberto com cola. Cada fêmea bota em torno de 500 ovos. Tanto os ovos quanto as mariposas são examinados, caso uma doença seja detectada, todo o lote é queimado.

Eclosão

Para o nascimento das larvas, dois processos podem ser usados: o do tratamento químico ou o da câmara fria. A eclosão ocorre bem cedo, aumentando até as 8 h, quando começa a decrescer, até 10 h, praticamente se paralisando, para recomeçar na manhã seguinte. Um bom manejo para assegurar uma eclosão uniforme é verificar o aparecimento das primeiras espiãs que são larvinhas do bicho-da-seda ao eclodirem. Deve-se colocar então os ovos num lugar escuro e no dia seguinte logo pela manhã expor os ovos à luz brilhante para eclodirem. As larvas recém-nascidas são escuras e peludas, sendo chamadas de formigas. Para a transferência das larvas, coloca-se sobre os ovos, uma rede tipo filó e sobre esta são colocadas as folhas da Amoreira picadas. As larvas vão subir, para se alimentar.

Alimentação de chamada

Depois de alguns minutos retira-se o filó com as folhas e lagartas e transfere para a caixa ou cama de criação. Esta primeira alimentação é conhecida como alimentação de chamada. Para a alimentação de chamada são colhidas as folhas padrão lustrosa ou folhas-padrão brilhante, que são facilmente identificadas pela coloração ou brilho característico. Devem ser fornecidas três alimentações diárias, em volume suficiente para que dure de uma alimentação a outra.

 

Alimentação na fase de repouso

No início da fase de repouso vai-se, então, reduzindo a alimentação até que 70% das larvas estejam em dormência.

Ecdise

A cada início da ecdise se faz a desinfecção corporal, com cal, e um tempo depois se retorna a alimentação. Essa primeira alimentação deve ser leve. Depois da terceira alimentação da segunda idade, deve-se fazer a limpeza da cama de criação.

Limpeza da cama de criação

Há várias formas de fazer a limpeza. Pode-se antes de dar a próxima alimentação, colocar fios de náilon sobre a cama e cobrir com os ramos. Daí a um tempo, as folhas são erguidas, retirando-se a parte de baixo da cama, de um lado e do outro, fazendo antes a catação das lagartas que ficarem na cama. A retirada pode ser feita ainda levantando toda a parte superior da cama com os fios e retirando a sobra, ou ainda usando um saco de aniagem de malha grossa do tipo utilizado para o transporte de casulos. Todo resíduo da criação pode ser colocado para fermentar e servirá de adubo na própria lavoura de Amoreira.

Aprimore seus conhecimentos, acessando os Cursos CPT, da área Pequenas Criações, entre eles o Curso Criação do Bicho-da-Seda, elaborados pelo Centro de Produções Técnicas.

Por SilvanaTeixeira

 

 

 

Salvar

Deixe seu comentário

Avise-me, por e-mail, a respeito de novos comentários sobre esta matéria.

O CPT garante a você 100% de segurança e
confidencialidade em seus dados pessoais e e-mail.
Seu comentário foi enviado com sucesso!

Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.

Obrigado pela sua participação.

Últimos Artigos

Artigos Mais Lidos

Quer mudar de vida e ter sucesso profissional? Vamos te ajudar!

Precisa de ajuda?