Como saber se vou ser calvo e como tratar a calvície?

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Segundo Mitsue Mary Ávila Watanabe, professora do Curso a Distância CPT Corte de Cabelo Masculino, "A calvície, cientificamente chamada de alopécia androgenética, tem, como o próprio nome diz, origem genética. É, portanto, causada por fatores hereditários advindos do lado materno, paterno ou de ambos. Essa tendência genética masculina pode pular uma geração inteira ou afetar um irmão e outro não". Quer saber se você é candidato à calvície? Veja se você se enquadra nas questões abaixo:

1. Costuma ficar tenso sempre
Quando se está tenso libera adrenalina que estimula a testosterona a formar uma substância chamada de DHT, o maior veneno para os cabelos. Ele atrofia o bulbo capilar e impede a formação de novos fios.

2. É descendente de caucasianos (brancos)
Descendentes de asiáticos têm os índices mais baixos de calvície masculina. Seguidos por índios e
negros. Os percentuais mais altos de calvícies estão entre os caucasianos.

3. Consome dieta pobre em proteína e outros nutrientes
O cabelo é sensível a mudanças de dietas e falta de ferro é um fator importante. Se não come carne, garanta três porções de espinafre e duas de ovo. Ou bata 2 colheres de sopa de tofu (queijo de soja) mais um copo de suco de abacaxi e uma banana.

4. Vem de famílias com pessoas calvas
A herança genética é muito importante.

5. É fumante
Pesquisas mostram que quem fuma um maço de cigarros por dia dobra o seu risco de ficar calvo. O cigarro prejudica a estrutura genética dos folículos e as células essenciais para a circulação do sangue e hormônios nos fios, comprometendo o crescimento. O risco se mantém mesmo depois que a pessoa para de fumar.

Tratamentos para a calvície

Hoje em dia existem muitos tratamentos para acabar com a calvície, mas nenhum resolve o problema totalmente. Os tratamentos para tentar acabar com a calvície são realizados com a ajuda de medicamentos ou por meio de implante cirúrgico.

No caso dos remédios, existem os produzidos à base da substância finasterida, que bloqueiam a ação da 5 alfaredutase, diminuindo, assim, a queda dos fios e estimulando, ao mesmo tempo, o crescimento de novos.

A finasterida “segura” e mantém o fio, retardando sua queda, porém, um dia, mesmo usando a finasterida ele cairá. Além da finasterida, é usado também o minoxidil, que estimula o crescimento dos fios.

Os tratamentos levam, em média, dois anos, mas isso varia de acordo com cada paciente.

Atenção

O uso da finasterida provoca reações adversas. Em uma percentagem muito pequena dos pacientes (cerca de 2%) ela causa uma diminuição da libido, ou seja, do desejo sexual. Porém, mesmo que isso ocorra, é totalmente reversível em 100% dos casos. Basta o paciente parar de tomar a droga que, em 48 a 72 h, esse efeito terá cessado. Para esses pacientes, resta ainda uma última alternativa: o uso da finasterida tópica, (aplicada no local da queda do cabelo) que, como não é absorvida pelo organismo, não causa reação adversa alguma. O problema é seu custo (alto) e principalmente sua falta de praticidade, já que muitos pacientes não se adaptam em aplicar um produto todos os dias no couro cabeludo.

Em contrapartida, a finasterida de uso oral, hoje, tem um preço acessível, uso fácil e prático (apenas um comprimido ao dia) e raramente interage com outros medicamentos, além de ter eficácia quatro vezes superior à do tratamento tópico. Além do uso de medicamento, existe o transplante capilar, uma técnica cirúrgica em que é retirado um fragmento de 15 cm por 1,5 cm, aproximadamente, de couro cabeludo (geralmente da nuca), para ser implantado na área calva. Existe, também, o implante fio a fio.

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Por Silvana Teixeira.

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