Por volta do ano 50.000 a.C., já havia uma variação do que hoje chamamos vela, usada como fonte de iluminação artificial. Eram usados objetos em formato de prato ou cubas com gordura animal, contando com pavio de fibras vegetais. Além disso, a gordura estava sempre em estado líquido. Relatos afirmam que, no ano 3.000 a.C., foi descoberta uma fonte de iluminação artificial, em formato de bastão, no Egito e na Grécia, o que pode ser direcionado para o formato original da vela.
Já na Idade Média, as velas eram usadas em grandes salões, monastérios e igrejas. Naquela época, havia uma crescente demanda por esse importante instrumento de iluminação artificial, que era a vela, em especial, para ambientes fechados.
As velas produzidas com gordura animal (sebo) expeliam um odor nada agradável. Muitos também utilizavam como matéria-prima a cera das abelhas, mas esse material não era suficiente para atender toda a demanda. Na segunda metade do século XVIII, a companhia de gás de Londres introduziu o espermacete na iluminação pública. A substância retirada dos cetáceos tinha combustão mais lenta e, claro, gerava menos custos à administração pública.
A parafina, de que são compostas as velas modernas, só apareceria em 1854. Atualmente, são usadas a estearina e a parafina, ou misturas dessas substâncias derivadas do petróleo. A cera de abelha, considerada mais nobre e pura, ainda é utilizada, mas em menor escala.
Mesmo com o grande desenvolvimento humano, com a descoberta de várias outras fontes de iluminação artificial, as velas ainda ocupam um lugar de destaque junto à sociedade, seja para dar um ar de nostalgia aos ambientes, enfeitar bolos de aniversário, casamento ou qualquer outra comemoração, seja também para reverenciar crenças, religiões, dentre outros.
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Por Andréa Oliveira.
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